Carlos Giannazi (PSOL) denunciou o presidente da República junto ao Tribunal Internacional de Justiça por tentativa de crime contra a humanidade. A corte sediada em Haia (Países Baixos) é o principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas. "Bolsonaro, com sua necropolítica, viola sistematicamente todas as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), estimulando a proliferação da pandemia de Covid-19 e colocando a saúde e a vida da população em risco", explicou o deputado, que está organizando um abaixo-assinado eletrônico para reforçar a representação (https://www.carlosgiannazi.com.br/fora-bolsonaro). Junto com o vereador Celso Giannazi, também do PSOL, o deputado ainda acionou o Ministério Público estadual contra o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que determinou o plantão de servidores da educação nas escolas municipais, mesmo com as aulas suspensas. "Obrigar os gestores educacionais, os servidores do quadro de apoio e os funcionários da limpeza a trabalhar durante a pandemia é um verdadeiro crime! Não está havendo aula, atendimento ao público ou qualquer atividade que justifique o risco a que esses trabalhadores estão expostos", explicou. Para Carlos Giannazi, a prioridade de qualquer gestor público deve ser sempre a vida. "O poder público tem de socorrer as pessoas que estão passando necessidade, garantindo que todos possam se resguardar em suas casas. O Brasil tem U$ 300 bilhões em reservas cambiais. Esse dinheiro é do povo", explicou.