CPI realiza diligência nas instalações da Cava Subaquática em Cubatão
04/11/2021 17:00 | Comissão Parlamentar de Inquérito | Da Redação - Fotos: Marco A. Cardelino













Em diligência na manhã desta quarta feira (4/11), parlamentares da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Cavas Subaquáticas realizaram visita técnica à cava localizada no canal Piaçaguera, no estuário entre e Santos e Cubatão. O objetivo é obter informações sobre o trabalho realizado no local e sobre os riscos ambientais para os municípios do entorno.
O presidente da CPI, deputado Barros Munhoz (PSB), justificou o pedido da visita. "Foi uma visita bastante esclarecedora, pudemos conhecer o local, foi um passo adiante e agora vamos fazer uma reunião interna para ver os próximos passos e ouvir as pessoas que precisarão ser ouvidas".
Denílson Fernandes, gerente geral de operações do Sistema Sudeste da VLI (empresa de logística da Vale), falou que foi uma visita positiva e focada na transparência. "Demos todas as informações pedidas pelas autoridades e seguimos à disposição da CPI ".
Denílson comentou ainda sobre a questão da segurança da cava. ''Ela é extremamente segura, um projeto pautado em tecnologia, estudada no Brasil e no exterior. O tamponamento da cava é feito com sedimentos que são originários da região garantido a manutenção do ecossistema"
Estiveram presentes no encontro os Deputados Ricardo Madalena (PL), Mauríci (PT), Cezar (PSDB) e Delegado Olim (PP).
A cava do canal de Piaçaguera
A cava - cratera aberta debaixo da água para despejo de sedimentos, lixo e materiais contaminados - foi aberta entre Santos e Cubatão e escavada sob responsabilidade da Usiminas e da VLI, empresa de logística da Vale, em 2017 para despejo de material retirado durante a dragagem (desassoreamento do fundo de canais) do canal de Piaçaguera.
Entretanto, antes da década de 70 não existiam políticas de prevenção aos dejetos altamente contaminados por metais pesados que circulavam pela região, o que perpetuou a concentração desses sedimentos no fundo do estuário durante as décadas de 60 e 70.
Esse processo ocorreu devido às atividades industriais que estavam mais afastadas da costa, sendo o canal de Piaçaguera aberto para possibilitar a navegação das embarcações que levavam matéria-prima à Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista), por exemplo, e que voltavam à costa com material acabado.
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