À CPI das Cavas Subaquáticas, diretora da Cetesb afirma que preocupação atual é com o monitoramento da obra

Patrícia Faga explicou atuação da companhia na cava localizada no canal da Piaçaguera, no porto de Santos
16/12/2021 13:40 | CPI - Cavas Subaquáticas | Daniele Oliveira - Foto: Reprodução Rede Alesp

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CPI - Cavas Subaquáticas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280439.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Barros Munhoz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280440.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Patrícia Faga Iglecias Lemos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280441.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Jeffer Castelo Branco<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280454.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cezar<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280442.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maurici<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280443.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ricardo Madalena<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280444.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vinicius Camarinha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280445.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI - Cavas Subaquáticas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280446.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI - Cavas Subaquáticas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280447.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI - Cavas Subaquáticas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280448.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI - Cavas Subaquáticas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2021/fg280449.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Cavas Subaquáticas realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu nesta quinta-feira (16/12) a diretora-presidente da Cetesb, Patrícia Faga Iglecias, para falar sobre a atuação da companhia no processo de licenciamento da obra, localizada no canal da Piaçaguera, no fundo do porto de Santos.

O ambientalista Jeffer Castelo Branco também participou da reunião para dar continuidade a oitiva iniciada na quarta-feira (16/12) com os parlamentares.

A diretora-presidente da Cetesb iniciou sua participação explicando a atuação da empresa. "Nós trabalhamos com o equilíbrio entre o impacto da atividade e o que se configura como dano ao meio ambiente. Qualquer licenciamento deve impedir a ocorrência do dano, entretanto, impactos estarão sempre presentes e devem ser monitorados", disse.

Ela afirmou ainda que o contexto histórico propiciou a escolha da cava contida, pois era uma tecnologia acessível. "No licenciamento se leva em conta a melhor tecnologia disponível. Naquele momento histórico e levando em consideração as possibilidades, não haveria uma tecnologia para o tratamento da lama. Então o confinamento foi considerado como alternativa". "A Baixada Santista não tem áreas que pudessem receber esse volume", disse.

Patrícia, que está à frente dos trabalhos da Cetesb desde 2019, argumentou que a atual gestão atua de forma a fiscalizar as cavas. "Foi um licenciamento ocorrido no período anterior a minha gestão, mas a nossa preocupação na gestão atual é muito grande em relação àquilo que deve ser feito agora: o monitoramento", disse.

Durante o encontro, o ambientalista e coautor do EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental - Relatório Técnico Integrado) da obra, Jeffer Castelo Branco, respondeu perguntas dos parlamentares.

O presidente da comissão, deputado Barros Munhoz (PSB), realizou uma série de questionamentos ao convidado sobre a composição da equipe de trabalho da Associação de Combate ao Poluentes (ACPO), instituição na qual Castelo é diretor. O deputado inquiriu ainda sobre a atual situação dele na Rhodia, empresa envolvida em escândalos de contaminação de industriais tóxicos, como o pó da China, na qual Castelo é funcionário, mas se encontra afastado desde de 1993 por ter sido contaminado com as substâncias.

O convidado esclareceu as questões indicando os atuais integrantes da associação e explicou que houve uma ação na qual a Rhodia fez um termo se comprometendo a garantir o trabalho e o tratamento dos empregados.

Ao final da reunião, o presidente da comissão convocou novamente o consultor portuário Antônio Bernardo Neto. Pela segunda vez, Bernardo não compareceu à reunião da CPI. Sua participação está prevista para o dia 2 de fevereiro de 2022.

Outros requerimentos foram instituídos pelo parlamentar. Ele solicitou informações sobre a relação de associados e as respectivas datas de ingresso na ACPO, pediu envio de comprovantes de contratos de prestação de serviços advocatícios firmados pelos advogados colaboradores, processos judiciais e de interesses da entidade, além de acesso à movimentação financeira mensal dos últimos três anos, relação de colaboradores financeiros, informações sobre conta bancária para recebimento de contribuições financeiras e outras reivindicações.

Também participaram do encontro os deputados Maurici (PT), Cezar (PSDB), Ricardo Madalena (PL), Professor Walter Vicioni (MDB), Delegado Olim (PP) e, de forma extraordinária, Vinícius Camarinha (sem partido).


alesp