Apelo à prefeitura de São Caetano contra demissão injusta de professora

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10/02/2022 16:46 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Catarina Troiano participa de ato solene na Rede Alesp, em 12/5/2021<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2022/fg281780.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A recondução de José Auricchio Júnior (PSDB) à prefeitura de São Caetano do Sul, com o afastamento de sua inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dá ao município a possibilidade de corrigir uma grande injustiça cometida pelo presidente da Câmara Municipal, Tite Campanella (Cidadania), que atuou como prefeito interino durante o ano de 2021. Junto com seu secretário da Educação, Fabrício Faria - que também deixou o cargo -, ele foi responsável pela demissão, por justa causa, da professora Catarina Troiano, que atuava havia 10 anos na rede municipal.

Nesse contexto, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) fez um apelo ao prefeito reempossado - Auricchio já havia exercido o cargo entre 2017 e 2020 - e à nova titular da pasta, Minéa Paschoaleto Fratelli, para que reconsiderem essa demissão. "Catarina Troiano estava exercendo o seu direito fundamental de liberdade de expressão, de opinião e de manifestação pública quando ela se posicionou contra a volta às aulas presenciais no momento em que os casos de Covid-19 estavam em seu pico. Mas, de uma forma autoritária e covarde, a Secretaria da Educação simplesmente exonerou essa professora, que estava defendendo a vida das crianças e dos profissionais da educação", disse, em seu pronunciamento na Tribuna Virtual, em 3/2.

Na semana anterior, Giannazi havia participado de um grande ato em frente à Seeduc de São Caetano em solidariedade a Catarina Troiano, que contou com o apoio de mais de 30 entidades do magistério, como Apeoesp, SinproABC e Aspecs (Associação dos Professores de São Caetano do Sul). "A professora Catarina está sofrendo perseguição política, abuso de autoridade e assédio moral. Ela está sendo utilizada como exemplo para calar toda uma categoria", afirmou o deputado, que, caso a situação não se resolva, pretende acionar os organismos internacionais como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. O procedimento administrativo que levou à demissão de Catarina se encontra atualmente em fase de recurso.

alesp