Reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados é tema de seminário realizado na Alesp

Evento do mandato de Luiz Cláudio Marcolino (PT) buscou esclarecer as mudanças nos tributos para o Estado de São Paulo
13/07/2023 18:22 | Seminário | Gustavo Oreb Martins - Foto: Bruna Sampaio

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Seminário da Reforma Tributária<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2023/fg305365.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, na manhã desta quinta-feira (13), um seminário sobre a nova reforma tributária, aprovada pela Câmara do Deputados, em Brasília. O evento solicitado pelo deputado Luiz Cláudio Marcolino (PT) trouxe auditores fiscais e especialistas em economia para discutir e explicar como as novas medidas irão afetar estados, municípios e suas respectivas populações.

"Rodando o Estado de São Paulo, acabei percebendo que grande parcela da população não tem dimensão do que representa a reforma tributária. Por isso, resolvemos fazer este seminário, para conscientizar o povo paulista sobre sua relação com as novas medidas", declarou Marcolino, sobre a finalidade do evento.

A reforma

Entre outras medidas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, já aprovada pela Câmara dos Deputados, em Brasília, visa simplificar a cobrança de impostos. Um exemplo disso é a criação de dois impostos para substituir cinco que existem hoje. Os cinco tributos atuais sobre o consumo - IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS - serão substituídos por dois tributos sobre consumo (IBS e CBS) e por um Imposto Seletivo (IS).

Além disso, o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) passará a ser cobrado apenas do consumidor final, não afetando as etapas da cadeia produtiva da indústria nacional.

O auditor fiscal da receita estadual de São Paulo, Rodrigo Frota da Silveira, opinou sobre o porquê de reformar tributos sobre consumo antes de reformar tributos sobre renda. "Um ponto relevante é a importância dos impostos de consumo sobre o PIB, que incidem sobre cerca de 14% do mesmo. A situação do consumo brasileiro atual é um caos, a pessoa que abre um negócio atualmente se depara com uma série de tributações confusas e abusivas, que, além de simplificadas, devem ser repensadas a fim de se modernizarem", explicou.


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