Servidores voltam a se mobilizar contra o Sampaprev


13/11/2018 12:23 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2018/fg227645.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Carlos Giannazi usou a tribuna da Alesp em 8/11 para fazer um alerta ao prefeito Bruno Covas e aos membros da Câmara Municipal de São Paulo: "Se a tramitação do Projeto de Lei 621/2016, que institui a Sampaprev, for retomada, haverá resistência. E não serão 100 mil pessoas em frente ao Palácio Anchieta, como em março. Desta vez serão 200 mil".

O líder do PSOL na Alesp revelou o estratagema pretendido pelo presidente da Câmara para emplacar o projeto, que havia sido tirado de pauta ante a greve dos servidores municipais. No dia 27/3, a "saída honrosa" encontrada por Milton Leite foi criar uma comissão de estudo com duração de 120 dias, durante os quais a tramitação estaria suspensa. Passados sete meses, a comissão ainda não foi criada - e agora Leite diz que sua composição será publicada até o dia 22/11 e que a duração dos trabalhos será de apenas 30 dias.

"Esse filme nós conhecemos. Eles querem a conclusão da comissão exatamente no final de dezembro, no apagar das luzes de 2018. Estão apostando na desmobilização dos servidores, mas estão profundamente enganados, porque estamos mobilizados e vigilantes, acompanhando todo esse processo e monitorando os vereadores. Se necessário, haverá uma greve imediata."

Giannazi também afirma que ficou claro o caráter de confisco salarial do Sampaprev, que propõe um aumento da contribuição previdenciária de 11% para até 19%.


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