Furp descumpre contrato com secretaria, avalia CPI


26/06/2019 19:00 | Fundação para o Remédio Popular | Lucas Pascoto - Fotos: José Antonio Teixeira

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Victor Hugo da Rosa e Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg236298.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cezar, Thiago Auricchio e Beth Sahão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg236299.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Victor Hugo da Rosa e Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg236300.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na reunião da terça-feira (25/6) da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura denúncias de irregularidades na gestão da Fundação Para o Remédio Popular, os parlamentares ouviram o coordenador de Assistência Farmacêutica, Victor Hugo Travassos. Ele afirmou que a Furp não consegue cumprir o contrato com a Secretaria da Saúde, e que ocasionalmente a Secretaria tem que comprar medicamentos no mercado privado, pois não recebe os remédios da Furp. "Ela está tendo algumas dificuldades regulatórias, tem alguns produtos que ela não consegue obter ou revalidar registros, ou até mesmo por carência de matéria-prima a Furp não consegue entregar os produtos que deveriam nos fornecer".

Segundo o presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM), é prejudicial a manutenção de um contrato por muito tempo sem uma renovação. "A Furp recebe um valor por mês e mesmo não entregando a quantidade necessária de medicamentos continua recebendo o mesmo valor. Esses convênios devem ser revistos de tempos em tempos para que não ocorra nenhum prejuízo", disse.

A demora na reposição de medicamentos nas farmácias populares foi questionada pela deputada Beth Sahão (PT). "Acaba um medicamento e a lacuna até que seja reposto é muito grande, pode demorar meses. O que não pode acontecer é um paciente ficar sem um medicamento", alertou.

Já na reunião da quarta-feira (26/6), os parlamentares iriam ouvir o engenheiro responsável pela construção da fábrica da Furp de Américo Brasiliense, porém Ricardo Luiz Mahfuz não compareceu. O autor do convite ao engenheiro foi o Agente Federal Danilo Balas (PSL), que durante a reunião teve requerimento aprovado, convocando o responsável pela construção. "Há denúncias de corrupção na execução da obra, e achamos que ele tem dados importantes para serem esclarecidos à CPI", disse.

Além dos citados estiveram presentes os deputados Alex de Madureira, Cezar e Thiago Auricchio.

alesp