Confira o bate-papo com o deputado Ed Thomas


18/09/2019 13:23 | Diga Deputado | Manuela Sá - Fotos: Carol Jacob

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Ed Thomas	<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg239729.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ed Thomas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2019/fg237955.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ed Thomas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2019/fg237956.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ed Thomas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2019/fg237957.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ed Thomas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2019/fg237958.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nestas próximas semanas, vamos conhecer um pouco mais sobre as expectativas dos principais personagens do legislativo estadual paulista para os próximos quatro anos: os deputados.

Depois de seis meses de mandato, o que será que eles esperam? Em quem eles se inspiram? Quais as prioridades de cada gabinete?

A entrevista desta edição é com o deputado Ed Thomas.

Os últimos meses

Toda mudança provoca desconforto, mesmo que seja para melhor. No início da legislatura faltou um pouco de conversa, porque a gente chega tipo assim: "eu vou resolver", "eu vou apresentar"", mas com o passar do tempo percebemos que não é bem assim. Este é um parlamento de muitas cabeças, são 94 ideias. A sua pode ser muito boa, mas nunca é perfeita, ela pode ser melhorada, e essa é uma Casa para melhorar todas as ideias. Muito se fala da nova política, mas a política é sempre nova, depende da forma que você faz. Mais do que nova, ela renova as pessoas que você atende, as vidas que você muda, os projetos que você faz, então tem sempre alguém colocando um projeto novo. A política é tão fantástica, é um instrumento tão grandioso. Meu mandato é bem dedicado a isso: em ouvir as pessoas, muito mais ouvir do que falar, então quem ouve mais, erra menos, simples desse jeito. Muitos dos políticos não estavam ouvindo a população e essa população de repente acordou e falou que o direito maior é deles, que é o direito do voto. Foi uma renovação que o povo quis.

Eu converso com todos os deputados e é uma alegria estar perto deles para aprender, porque eles estão vivendo uma juventude diferente da que eu vivi. Ao mesmo tempo, eles não tem a mesma experiência que eu tenho e essa troca é ótima.

Projetos, legado e futuro

Eu sou bem distrital, esse é o sistema político que eu acredito. É a presença o que esse eleitor quer. Fala-se na educação, saúde e segurança como prioridade, mas eu penso que se a gente não tiver comida na mesa você não tem nada. O que eu quero dizer com isso é que eu sou um cara muito ligado à terra. Gosto muito dessa colocação: "pelo menos uma vez na vida você vai precisar de um médico, de um advogado, de um jornalista, de um dentista, de um professor, mas durante toda a sua vida pelo menos três vezes no dia você vai precisar de um agricultor". E eu sou focado nisso.

Além disso, eu criei a Frente Parlamentar de Apoio às Apaes - uma das maiores frentes da Alesp - há quase 13 anos. Eu sou apaixonado pela causa da Síndrome de Down, do autismo, das pessoas especiais, e de toda essa inclusão. A minha marca é uma marca humana. O asfalto é importante, o concreto é importante, mas o mais importante é o ser humano, então eu vou trabalhar sempre por um orçamento humanizado. Antes de falar em desenvolvimento econômico, falo em desenvolvimento humano.

Inspiração e referências

O meu pai e a minha mãe são a minha grande inspiração, eu trouxe para a política o que aprendi na minha casa e a aula que recebi foi básica: não envergonhá-los. Fiz esse compromisso quando entrei na vida pública e morro de medo de descumprimi-lo. Admiro muito a Cleria, minha esposa, que é assistente social. Muitos dos meus projetos seguem essa linha social e humana que vem dela. São 36 anos de casados.

Também nunca vou esquecer dos meus professores, não esqueço nenhum desde o primário. Tive uma professora chamada Regina, que eu achava uma deusa de bonita, ela nunca me saiu da cabeça, porque eu a achava a pessoa mais poderosa do mundo, a mais inteligente... aquela coisa inocente de criança.

Na política eu gosto muito do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, das tiradas dele, dos estudos, das respostas, do jeito simples e de sua autoridade natural.

alesp