Prevenção ao suicídio é tema de encontro
No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/9), o tema delicado foi o foco de um encontro realizado no auditório Paulo Kobayashi. Foram realizadas palestras e debates e distribuído material informativo para que o assunto pudesse ser apresentado ao público. O evento foi promovido pelo Núcleo de Avaliação Estratégica (NAE) da Alesp, em conjunto com associações que prestam apoio emocional e afetivo para pessoas em momento de dificuldade.
A presidente da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), Marta Axthelm, foi uma das organizadoras e apresentou o tema ao público. A palestrante esclareceu que é importante que as pessoas falem sobre o suicídio, porque tem se tornado algo cada vez mais recorrente. "Não tem como fugir de se falar sobre isso, pois infelizmente é como se fosse uma epidemia mundial, com números sempre crescentes, e que cada vez atinge mais jovens. Nada mais certo do que colocar luz neste assunto", afirmou. Axthelm também explicou que a maioria dos casos de suicídio estão atrelados a transtornos mentais, e que desta forma, também é necessário atendimento médico.
A presidente da Abrata também conscientizou o público de que é importante entrar no assunto quando se passa por um momento difícil, ou quando há sinais de que alguém próximo não está bem. "Quando a pessoa está atravessando um sofrimento, a necessidade de colocar aquilo para fora é muito grande, e ela nem sempre consegue isso", disse. Ainda destacou que é importante ter acesso a informações de confiança para efetivamente ajudar alguém. "Existe muito tabu e preconceito. Quanto mais se falar a respeito com informações corretas, quanto mais luz houver neste assunto, mais condições teremos de ajudar as pessoas", concluiu.
Para a médica psiquiatra Alexandrina Meleiro, da Associação Brasileira de Psiquiatria, é fundamental estar atento às pessoas próximas. "A recomendação é sempre observar alterações de comportamento como estar mais fechado ou triste, faltar no trabalho ou nos estudos, se isolar, entre outras coisas. Com o tempo, podem surgir ideações suicidas, juntas à depressão. Quando alguém identificar, sempre é importante tentar ouvir a pessoa para saber o que está se passando", explicou.
O evento também contou com as palestras de Elaine Macedo, voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), e de Jorge Cândido, vice-presidente da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia.
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