CPI das Universidades ouve Fusp e Pró-reitoria de Pesquisa da USP


16/09/2019 15:14 | Gestão das Universidades Públicas | Maurícia Figueira - Fotos: José Antonio Teixeira

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Wellington Moura e Sylvio Roberto Accioly Canuto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239912.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Antonio Vargas Figueira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239913.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Wellington Moura preside a CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239914.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Professora Bebel<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239915.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sylvio Accioly Canuto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239916.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sylvio Accioly Canuto e Valeria Bolsonaro <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239917.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Diretor da Fundação de Apoio à USP e Pró-Reitor de Pesquisa da USP são ouvidos na CPI que investiga supostas irregularidades nas universidades públicas paulistas na manhã desta segunda-feira (16/9).

O primeiro a ser ouvido na CPI foi Sylvio Roberto Accioly Canuto, pró-reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). Accioly enfatizou que a USP frequentemente é classificada como a melhor da América Latina em rankings internacionais. A pró-reitoria de pesquisa, criada em 1988, tem por função incentivar a excelência de pesquisa na USP. O professor exemplificou alguns resultados de pesquisas realizadas na universidade, como a participação do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, no transplante do primeiro útero que possibilitou a gestação de um bebê e a construção do Telescópio Gigante de Magalhães, que será construído no Deserto do Atacama, no Chile. Para o professor, o financiamento contínuo em programas de pós-graduação é essencial para a produção científica. "O fator de crescimento é consequência de uma política nacional de pós-graduação. O grande sucesso da ciência em qualquer país é a continuidade de financiamentos", destacou.

Questionado pelos deputados a respeito da compatibilidade de horários entre lecionar e realizar projetos de pesquisa, Accioly informou que o regime de trabalho do professor da universidade é RDIDP (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa), podendo realizar pesquisas em seu horário de trabalho. "O professor da universidade é RDIDP, então tem as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ele tem uma carga horária para cumprir em graduação ou pós-graduação e os demais tempos ele tem de justificar com pesquisa."

A deputada Valeria Bolsonaro (PSL) indagou a respeito de denúncias de que vários professores das universidades não dão aula. Accioly respondeu que podem ser abertas sindicâncias para averiguar. A parlamentar solicitará, em requerimento, informações sobre as sindicâncias abertas na universidade.

O segundo a ser ouvido na CPI foi Antonio Vargas de Oliveira Figueira, diretor executivo da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP). Figueira salientou que "não há nenhum repasse orçamentário da USP para a FUSP. Pelo contrário, ela repassa muito recurso para a universidade. A captação de recursos no setor privado rende à universidade valores referentes a equipamentos e bolsa para estudantes".

O presidente da CPI, deputado Wellington Moura (PRB), citou que em 2013 foram feitos repasses da USP para a Fusp. Figueira informou que esses recursos foram utilizados para a criação da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

"O diretor disse que não há repasses da USP para a FUSP, mas mostramos que houve quatro convênios altíssimos, de mais de R$ 30 milhões. Estamos procurando transparência. Pedimos ao diretor que colocassem os dados de 2013, quando houve esses repasses e ele se comprometeu a consertar o site", observou Wellington Moura.

Ainda serão ouvidos na CPI a Funcamp, o ex-reitor da USP e o ex-reitor da Unesp.

Estavam presentes, além dos citados, a deputada Professora Bebel e Tenente Nascimento.

alesp