CPI das Universidades ouve ex-vice-reitora da Unesp


25/09/2019 13:54 | Gestão das Universidades Públicas | Maurícia Figueira - Fotos: José Antonio Teixeira

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Marilza Vieira Cunha Rudge e Wellington Moura<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg240334.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Marilza Vieira Cunha Rudge<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg240335.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Parlamentares na CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg240336.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI que investiga supostas irregularidades nas universidades públicas paulistas ouviu na manhã desta quarta-feira (25/9) Marilza Vieira Cunha Rudge, vice-reitora da Unesp no período de 2013 a 2015.

Durante sua gestão, foram criados dez novos cursos de engenharia na universidade. Foi implantado um sistema de videoconferência, o que interligou as faculdades com economia dos valores gastos com diárias. A ex-reitora destacou o programa de inclusão social e étnica, desenvolvido à época. A meta " alcançada " era chegar a 2018 com 50% dos alunos pretos, pardos, índios ou oriundos de escola pública. A professora afirmou que os programas desenvolvidos foram possíveis devido à autonomia orçamentária e financeira da universidade.

Segundo o deputado Arthur do Val (DEM), o número de artigos científicos brasileiros publicados é grande, porém de baixa qualidade, visto que a taxa de citação dos artigos é pequena. O deputado questionou a respeito de salários acima do teto.

Barros Munhoz (PSB) comentou a excelência das universidades públicas. Para o deputado, a CPI poderá corrigir algumas distorções, como a demora na análise das contas pelo Tribunal de Contas.

O presidente da CPI, deputado Wellington Moura (REPUBLICANOS), fez uma série de questionamentos. Entre eles, a existência de ocupantes de cargo de assistente jurídico na Unesp sem concurso público. O deputado citou também um contrato de prestação de serviços assinado em 2015 que se iniciou com o valor de mil e quinhentos reais, valor que dispensa licitação, e chegou a mais de dois milhões de reais. A ex-reitora se comprometeu a enviar os dados do contrato para análise da CPI.

Além dos citados, estavam presentes as deputadas Professora Bebel e Valeria Bolsonaro.

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