OFICINA OFERECIDA PELO ILP TRATA DO TEMA "ARTE E DIDÁTICA DOS FANZINES"

O evento de extensão cultural é dividido em duas partes, tendo sido a primeira exibida nesta última terça-feira, dia 27 de abril.
29/04/2021 13:25 | on-line | Rafael Ferreira de Sousa

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A analista legislativa do ILP, Paula Schneider fez a abertura e acompanhou a apresentação do Prof. Gazy Andraus<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/L-04-2021/fg265779.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Características dos fanzines<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/L-04-2021/fg265780.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Diversos temas de fanzines<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/L-04-2021/fg265781.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os fanzines, desenvolvidos ao fim da década de 1920, são revistas de carácter amador e fora do circuito comercial. Eles contam, essencialmente, com criações embasadas em algum tópico de grande apreciação por parte do autor, fato que justifica a escolha do nome, que é a junção da palavra inglesa "fanatic" (fã ou fanático) com o termo, também de origem inglesa, "magazine" (revista). Visando difundir o conhecimento sobre esse tipo de publicação, o Instituto do Legislativo Paulista ofereceu, nesta terça-feira, dia 28 de abril, a primeira parte de uma oficina ministrada pelo professor e autor de HQs, Gazy Andraus. Neste primeiro encontro, o especialista dissertou sobre as origens dos fanzines, a sua a arte e didática e os seus derivados, dando especial atenção aos biograficzines.

Logo após dar uma explicação etimológica sobre a origem do neologismo "fanzine" e as suas variadas conceituações, Andraus abordou os meios de circulação e impressão das primeiras publicações, informando aos participantes que, inicialmente, as revistas eram mimeografadas e, mais adiante, com o desenvolvimento tecnológico, passaram a ser fotocopiadas. Ainda de acordo com o professor, os fanzines circulavam via correio e, atualmente, têm a Internet como um dos principais meios de circulação.

Gazy também pontuou que os fanzines não são necessariamente HQs, pois podem adentrar aos mais diversos campos do saber, como a Filosofia, a Poesia, a Música e a Biologia, tendo inclusive uma função didática. Sobre os biograficzines, Andraus disse que, como sugere o nome, são voltados à autoralidade biográfica, o que torna a figura do autor mais presente na obra. Na segunda metade da apresentação, o colaborador deu alguns exemplos desse tipo de derivado.

No campo didático, o professor informou que, por possuírem uma diversidade temática, essas revistas podem ser um excelente instrumento de estimulo à criatividade e à retenção de conteúdos por parte de alunos dos mais variados graus. As convenções formais também são descartadas por esse tipo de publicação. Assumindo diferentes formas, os fanzines podem ser confeccionados em estilos panfletários, sanfonados, em papel A4, em pop-up e de diversas outras maneiras.

A palestra foi mediada pela analista legislativa do ILP, Paula Schneider, e poderá ser conferida por meio do link https://www.youtube.com/watch?v=PtpcjkXxK2I . A segunda parte da oficina ocorrerá nesta quinta-feira, dia 29 de abril.

alesp