Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo reprovam ataque russo à Ucrânia
24/02/2022 16:35 | Informativo | Lucas Martins - Foto: Gabinete do Presidente da Ucrânia





Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo repercutiram, através de suas redes sociais, a invasão russa à Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira (24).
Os dois países viviam grande tensão após a sinalização de uma possível adesão ucraniana à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar composta pelos Estados Unidos e outros países europeus. Moscou considerava a entrada da Ucrânia no tratado como uma ameaça à segurança russa.
Dois dias após reconhecer a autonomia de duas regiões separatistas de maioria étnica russa localizadas no leste da Ucrânia, Donetsk e Luhansk, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou bombardeios e a entrada de tropas em território ucraniano.
Através de suas redes sociais, o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari, lamentou a situação e ressaltou a importância do diálogo na resolução de conflitos globais. "Lamento o conflito entre Rússia e Ucrânia. Uma guerra nunca será a resposta, principalmente em um período pós-pandêmico que estamos vivendo e ainda nos recuperando. Sempre haverá alternativas diplomáticas, que preservam vidas", falou.
O deputado e cientista político Heni Ozi Cukier (Novo) destacou a magnitude do evento ao afirmar que "hoje é possivelmente o dia mais importante do século 21". "Depois de 24/02/2022 a realidade não será mais igual. Precisaremos de soluções novas para a segurança do mundo", completou.
Já o presidente da Comissão de Relações Internacionais da Alesp, deputado Paulo Fiorilo (PT), lamentou a ofensiva russa. ''[...] quero me somar aos que clamam pela resolução de impasses com diálogo e negociação. A guerra traz sofrimento e angústia aos povos atingidos'', declarou.
O deputado Thiago Auricchio (PL) condenou a invasão à Ucrânia e, assim como Fiorilo, pediu por paz entre as nações. "Os ataques promovidos pela Rússia à Ucrânia mostram que o ser humano não aprendeu nada com as guerras anteriores. Mostram que a ganância e a busca pelo poder estão na frente da empatia, da solidariedade, do respeito e do amor ao próximo. O mundo pede paz pela Ucrânia!", disse.
A deputada Janaina Paschoal (PRTB) defendeu o diálogo para o fim do conflito. "Por mais que já tenha avançado, precisamos trabalhar pelo recuo do conflito. Falas contundentes e escolha de lados não ajudarão (nem o mundo, nem o Brasil). Não quero guerra e, se houver, não quero meu povo em guerra!", escreveu no Twitter.
A deputada Marina Helou (Rede), por sua vez, reprovou as recentes ações russas, consideradas antidemocráticas pela parlamentar. "Assustador o que acontece na Ucrânia - mais uma ação que mostra o enfraquecimento da democracia que a Rússia vem impondo ao redor do mundo. A opção pela guerra é o fracasso da política", publicou no microblog.
O deputado Gil Diniz (PL) demonstrou preocupação com as possíveis consequências do ataque. "A Rússia declara guerra a Ucrânia! Que Deus tenha misericórdia dos homens da nossa geração, é um conflito que não sabemos sua dimensão e onde vai parar", falou em sua rede social.
Divergências
O deputado José Américo (PT) por outro lado, apesar de repudiar a violência, afirmou que a invasão à Ucrânia teve com um de seus principais motivadores a política externa dos Estados Unidos. "Putin não é nenhum santo. E a guerra nunca é uma saída para a solução de divergências entre nações. Mas que os EUA fizeram de tudo para que os russos invadissem a Ucrânia, isso eles fizeram. A começar pela defesa da entrada deste país na OTAN, ignorando os acordos de Minsk", disse.
Assim como José Américo,a deputada Isa Penna (PSOL) declarou que a responsabilidade do conflito atual não é apenas da Rússia. Segundo a parlamentar, Ucrânia e alguns países ocidentais também são culpados. "É importante dizer que ao contrário do que disse Biden a Rússia não é responsável sozinha. A responsabilidade está entre o próprio governo ucraniano, os separatistas do leste da Ucrânia, a Rússia, a Polônia de governo extrema direita conservador, e dos + distantes: UK, UE e EUA", falou.
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