Ao todo 20 mil mudas de árvores serão plantadas pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em parques estaduais até o final de 2022. A iniciativa, parte do programa de sustentabilidade Alesp Preserva, compensará o carbono (CO²) emitido pelos funcionários do Legislativo nos últimos três anos. O dióxido de carbono ou CO² é proveniente da queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, e de queimadas e desmatamentos. É o principal gás do efeito estufa (GEE) e o que mais contribui para as mudanças climáticas. Buscando reequilibrar o impacto que a emissão do CO² gera na atmosfera, a compensação funciona como uma indenização ambiental, feita principalmente por meio do plantio de árvores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Florestas (IBFlorestas), a cada sete árvores plantadas, uma tonelada de CO² deixa de poluir o planeta. Para o plano de compensação, a Alesp realizou um levantamento para identificar o volume de CO² emitido pelos funcionários e visitantes da Casa, levando em consideração deslocamento, tipo de transporte e combustível utilizado, consumo de energia elétrica e resíduos gerados. O resultado do levantamento que quantificou os gases emitidos entre os anos de 2020 e 2021 apontou uma emissão de 1.763,3 toneladas de CO2 advindas de atividades relacionadas à Assembleia Legislativa. Além do levantamento, também foi realizado um estudo para a previsão do volume de gases que serão emitidos pela Alesp em 2022, chegando, por fim, no número de 20 mil mudas de árvores necessárias para a mitigação do CO2 produzido nestes três anos. Atualmente a Fundação Florestal, ligada à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, estuda onde deverão ser plantadas as 20 mil mudas, equivalentes a uma área de 12 hectares de terra. A previsão é que as árvores sejam distribuídas por parques estaduais de São Paulo, como o Parque Ibirapuera. Alesp Preserva Lançado em 2021, o Alesp Preserva é o programa de sustentabilidade da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para a promoção de ações de preservação dos recursos naturais e de combate às mudanças climáticas. As ações do programa incluem a economia de água por meio da implantação de um sistema de reuso, a utilização de energia renovável com a instalação de painéis de energia solar no Palácio 9 de Julho e o programa Alesp Sem Papel, que pretende reduzir o uso do papel na Casa até o final de 2022, substituindo por softwares de gestão e produtividade. Com a compensação de carbono, o Legislativo paulista pretende alcançar o selo Carbono Zero, implantando metas de redução e planos para a mitigação das emissões de CO2 - parte da adesão da Alesp ao Acordo Ambiental de São Paulo, firmado na COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), no ano passado.