Em entrevista ao "Estúdio Alesp", especialista fala sobre variante mais transmissível do coronavírus

A farmacologista Soraya Smaili disse que a vacina deverá estar no Brasil a partir de fevereiro
17/01/2023 17:31 | Entrevista | Daiana Rodrigues - Foto: Bruna Sampaio

Compartilhar:

Em entrevista ao 'Estúdio Alesp' especialista fala sobre variante mais transmissível do coronavírus<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2023/fg294779.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Em entrevista ao 'Estúdio Alesp' especialista fala sobre variante mais transmissível do coronavírus<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2023/fg294780.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O programa "Estúdio Alesp" desta terça-feira (17) recebeu a farmacologista da Unifesp e coordenadora do Centro "Sou Ciência", Soraya Smaili. Ela falou sobre a subvariante ômicron XBB1.85, uma mutação do coronavírus que vem preocupando os especialistas por ser considerada a variante mais transmissível da Covid-19.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a subvariante ômicron XBB1.85 já é predominante nos Estados Unidos e na Europa, já tendo sido detectada em 29 países.

De acordo com dados da OMS, ela pode transmitir 60% ou mais do que as outros tipos, por possuir uma mutação que pode disseminar o coronavírus rapidamente.

Durante a entrevista, Soraya Smaili destacou que a vacina que protege contra essa variante estará no Brasil a partir de fevereiro, segundo o Ministério da Saúde.

A especialista também frisou que somente metade da população tomou a terceira dose e que é necessário adotar medidas protetivas, tais como o uso da máscara.

"É importante que haja conscientização dos governantes em combater a Covid, por meio do investimento em instituições focadas em pesquisa e políticas públicas articuladas com estados e municípios", destacou a farmacologista.

Soraya Smaili acrescentou que é necessário combater as falsas informações sobre o próprio vírus e alertar a sociedade, por meio da imprensa e do governo, sobre os cuidados necessários, reforçando a ideia de que a pandemia ainda não acabou.

alesp