Após denúncia de deputado, Seduc anuncia reforma e cobertura de quadra em escola do Jardim São Luiz

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
11/05/2023 13:48 | Atividade Parlamentar | Da Assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:

Giannazi com Sônia e Thaís mãe dos alunos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg300563.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Após a denúncia de Carlos Giannazi (PSOL) sobre a falta de reformas estruturais na EE Luiz Gonzaga Travassos da Rosa, na Vila Andrade (Jardim São Luiz), finalmente a Secretaria da Educação anunciou a reforma e cobertura da quadra esportiva da escola - que está desativada há sete anos - por meio da fixação de uma placa.

Giannazi visitou a escola na semana passada, atendendo a um apelo de pais de alunos e de servidores da educação para que conferisse a condição de abandono da escola, principalmente de sua única quadra. A situação é ainda mais grave porque a unidade foi incluída no Programa de Ensino Integral (PEI), ou seja, os estudantes entram na escola às 7h e permanecem no local até às 16h, sem contarem com nenhum espaço para a prática de esportes, nem mesmo para as aulas de educação física, que são obrigatórias pela LDB e pelo currículo paulista.

"Os professores realizam uma vaquinha e tiram dinheiro do próprio bolso para pagar o aluguel de uma quadra na região. Só assim os alunos podem treinar para as jornadas esportivas", afirmou o deputado, após conversa com Sônia e Thaís, mães de alunos, que destacaram a importância do esporte para afastar a juventude do caminho das drogas.

Além da questão da quadra esportiva, Giannazi ouviu de professores e servidores do quadro de apoio muitas denúncias de assédio e de perseguição. "Há um clima de terror dentro da escola, o que é uma das características das escolas PEI", afirmou Giannazi, referindo-se às regras do programa que deixam os profissionais da educação à mercê do arbítrio de seus gestores. Por meio das chamadas avaliações 360º - que se sobrepõem tanto ao Estatuto do Magistério Paulista quanto ao Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado -, os educadores podem ser desligados do programa apenas com a alegação de que não se enquadram no perfil.

Em 10/5, já ciente de que a Seduc e a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) começaram a se mobilizar em relação à reforma da quadra, Giannazi fez um pronunciamento, na tribuna da Alesp. "Já valeu a nossa visita. Eu vou sempre a muitas escolas e, depois que denuncio suas más condições, às vezes a secretaria corre atrás do prejuízo e manda corrigir o problema. Mas não deveria haver a necessidade de um deputado cobrar o que é básico. Deveria sim haver um programa permanente de reforma e manutenção de todas as escolas", disse.

"Parece que o problema da quadra está sendo resolvido, mas o assédio não. Nós queremos providências imediatas da Secretaria da Educação e da Diretoria de Ensino Sul 1 contra o assédio que está sendo perpetrado contra os educadores. Há um clima de medo e de terror dentro dessas escolas", cobrou Giannazi, que solicitou o envio de cópia de seu pronunciamento ao secretário da Educação, Renato Feder, e ao dirigente de ensino Jorge Luis Sansigolo Ribeiro, da Sul 1.


alesp