Para evitar o aumento da Dengue no Estado de São Paulo, o deputado Edmir Chedid (União) voltou a solicitar o apoio da população no trabalho de combate e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O parlamentar pediu atenção especial durante o carnaval, período em que os municípios registram aumento no número de visitantes. A dengue matou sete pessoas no Estado de São Paulo - até 20 de janeiro, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Há um caso de morte registrado em Bebedouro, um em Jacareí e dois em Pindamonhangaba. Até a terceira semana epidemiológica de 2024, foram confirmados 10.728 casos de dengue no Estado. No mesmo período de 2023 foram 8.466 casos e oito mortes. Edmir Chedid explicou que existem municípios que já decretaram estado de emergência e alerta epidemiológico em razão do aumento significativo nos casos de dengue, como Jacareí (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte). "Estes decretos permitem ao poder público adotar as medidas administrativas necessárias para conter o avanço da doença", comentou. "Na capital paulista, os casos confirmados ultrapassam 1,7 mil ocorrências. Em todo o país, os casos prováveis chegam a 217.481, com 15 mortes confirmadas e mais 149 em investigação. Por isso, tenho solicitado o apoio da população, principalmente nesta época do ano em que recebemos mais visitantes, principalmente nas estâncias e nos Municípios de Interesse Turístico (MITs)", destacou. O parlamentar declarou que é importante prevenir e ficar atento aos locais e objetos que possam acumular água limpa, criadouro ideal para o Aedes aegypti. "É importante descartar qualquer recipiente que possa se tornar criadouro do mosquito, como vasos de plantas, pneus e garrafas. Além disso, é essencial manter caixas d'água e calhas vedadas, evitando o acúmulo de água", disse. Os criadouros do Aedes aegypti são todos os locais e objetos onde os mosquitos depositam seus ovos e as larvas se desenvolvem até se tornarem mosquitos adultos. "A explosão de casos de dengue em diversas regiões do país fez com que pelo menos três Estados (Acre, Minas Gerais e Goiás), além do Distrito Federal, decretassem emergência em saúde pública", finalizou.