A Frente Parlamentar em Defesa da Escola Sem Partido foi lançada na última sexta-feira (31/5), na Alesp e contou com a presença de professores, apoiadores, especialistas na área de educação e parlamentares em defesa da pauta, que reivindica o fim de uma suposta doutrinação ideológica nas escolas públicas. Para o deputado Gil Diniz (PSL), "os mandatos são abertos, por isso convidamos as famílias, pais e estudantes que se sentem prejudicados para trazerem as demandas. Muitos professores acabam fazendo proselitismo político e partidário na sala de aula, e é isso que não queremos", declarou o parlamentar. Convidado para palestrar durante o evento, o fundador do Movimento Escola Sem Partido, Miguel Najib, explicou os motivos que o levaram a defender a causa. "Havia uma percepção de que as escolas estavam sendo usadas para fazer propaganda político-partidária. O problema da doutrinação existe e é sistêmico, atinge a maioria das escolas do país", declarou. O evento teve a presença de alguns deputados da bancada do PSL na Alesp. "O professor não tem liberdade de expressão na sala de aula, tem apenas liberdade de cátedra, que é a forma que será usada por ele para passar os conhecimentos pertinentes à disciplina. Qualquer coisa alheia ao tema da aula não pode ser debatida em sala", comentou o coordenador da frente parlamentar, deputado Douglas Garcia (PSL). O deputado Castello Branco (PSL) também compareceu e deu apoio à pauta. "Não se deve dar ênfase a uma lavagem cerebral e uma doutrinação de ordem filosófica ou ideológica", disse o parlamentar. Além dos citados, estiveram presentes na mesa do seminário os deputados Adalberto Freitas e Letícia Aguiar, além da deputada federal Bia Kicis e do ex-promotor de justiça Alexandre Marcos Pereira.