Pastores, bispos, missionários e reverendos estiveram presentes, na última sexta-feira (22/6), para comemoração dos 70 anos da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). A SBB foi organizada pelas igrejas para cuidar da produção, publicação e distribuição de bíblias. "Hoje desempenhamos um trabalho que vai além do esperado, ter esse reconhecimento nessa Casa é um sentimento de muita alegria", disse o diretor executivo, Erni Walter Seibert. A cada três segundos, uma bíblia é feita na SBB. Ao longo do ano, cerca de sete milhões são produzidas. De acordo com o diretor, é a maior produção do mundo. "Há 70 anos eram distribuídas 80 mil bíblias em um ano, se compararmos esse número com o de hoje, isso é atingido em dois dias e meio", declarou. "A Bíblia transcende qualquer tipo de religião, fé ou credo. A SBB tem um parque gráfico enorme em Barueri e imprime a bíblia para muitos países em diversos idiomas. É importante ressaltar que esse polo está localizado no nosso Estado e cumpre um enorme papel de divulgação", disse o idealizador do evento, deputado Vaz de Lima (PSDB). "A bíblia é o único livro que o autor está sempre ao seu lado. Se as pessoas lessem a bíblia e tivessem uma visão melhor da sociedade em que estamos vivendo, com certeza teríamos uma transformação maior dela", disse o deputado federal Gilberto Nascimento. "Vivemos um tempo no Brasil em que os valores são cada vez mais triturados, e os fundamentais vão se perdendo aos poucos. Nada melhor do que você trabalhar com o livro sagrado, onde os grandes valores estão escritos nele", disse o presidente da SBB, Assir Pereira. Inivelde Teixeira é estudante de biblioteconomia e compareceu ao evento para conhecer a origem desse trabalho no Brasil. "Faço estágio no Museu da Bíblia e muitas pessoas tem dificuldade de entender como lê-la. A bíblia tem um caráter pedagógico e histórico", afirmou.