O Dia Internacional da Mulher foi lembrado na sexta-feira (8/3), na Assembleia paulista, com a realização da 5ª edição do prêmio Beth Lobo de Direitos Humanos das Mulheres, pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais. Criado em 2012 pelo ex-deputado Adriano Diogo, o prêmio homenageia pessoas e entidades que se destacam na defesa dos direitos das mulheres e no enfrentamento da violência de gênero e este ano reuniu vereadores e representantes de sindicatos e associações, além de grupos de defesa e proteção de mulheres, no Plenário Juscelino Kubitschek. "O dia de hoje não é um dia só de homenagens. Mais do que isso: é um dia de profundas reflexões que todas temos que fazer e cobrar das autoridades a implementação de políticas públicas voltadas para a mulher", declarou a deputada Beth Sahão (PT). A deputada Márcia Lia (PT) considerou a importância do reconhecimento de personalidades que se dedicam à luta em defesa da Mulher e contra a violência praticada contra ela. "Para nós, é fundamental que continuemos premiando essas pessoas, símbolos de luta e de resistência", diz. Foram agraciados o Instituto Geledés da Mulher Negra; a ex-presidente Dilma Rousseff, Dalila Eugênia Dias Figueiredo, presidente da Asbrad (Associação Brasileira em Defesa da Mulher, da Infância e da Adolescência); Adriana Barbosa, criadora do Instituto Feira Preta; a artista Joyce Fernandes, conhecida como Preta Rara; Josiane Bernardes, do Movimento Bem Querer Mulher, de proteção e empoderamento feminino; Natacha Lopes, produtora executiva de moda da Pansocial; Camila Lissa Asano, coordenadora de Programas da Conectas Direitos Humanos e Tereza Lara, líder do Estrela Guia, associação do movimento por moradia. Beth Sahão mencionou estudo feito pelo Banco Mundial que mostra que, em 2015, houve queda de 17% nos casos de violência contra a mulher em cidades e regiões onde haviam delegacias de Defesa da Mulher. A mesa foi composta pelas deputadas Beth Sahão, Márcia Lia (ambas do PT), Clélia Gomes (Avante) e por Eleonora Menicucci, ex-ministra-chefe da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM).