Confira o bate-papo com a deputada Edna Macedo




Nestas próximas semanas, vamos conhecer um pouco mais sobre as expectativas dos principais personagens do legislativo estadual paulista para os próximos quatro anos: os deputados.
Depois de seis meses de mandato, o que será que eles esperam? Em quem eles se inspiram? Quais as prioridades de cada gabinete?
A entrevista desta edição é com a deputada Edna Macedo.
Os últimos meses
Nas outras legislaturas em que participei as pessoas eram completamente diferentes. Eram outras cabeças, havia mais simbiose entre todos, cada um com o seu ideal e pensando de uma forma, mas tudo era definido com base no respeito. Hoje mudou muito. Temos que aceitar as diferenças, mas sinto que em vez de trabalharmos, ficamos discutindo o "sexo dos anjos". Hoje se produz pouco e com pouca qualidade. Não somos uma Assembleia ativa, preocupada com a saúde, com a educação, com segurança pública. A expectativa do povo com relação a gente fica muito ruim. Na tribuna você tem todo o direito de se expressar, desde que seja com respeito. Você não pode ficar xingando e nem falando palavrões para agredir as pessoas. Isso é inconcebível. Antes havia educação, mas hoje está muito difícil.
Projetos, legado e futuro
Eu espero deixar para os próximos anos um trabalho de destaque com relação ao combate ao feminicídio, um tema que infelizmente está bastante em evidência hoje em dia, com notícias diárias nos jornais de crimes e violência contra as mulheres. Quero buscar uma solução, não tem como continuar da forma que está, todos somos responsáveis. Atualmente eu faço parte da Comissão de Defesa e dos Direitos da Mulher, e da Frente Parlamentar contra o Feminicídio e abuso doméstico. Não é só a mulher quem sofre, vai toda a família junto. Nós precisamos dar um basta nessa questão e vamos trabalhar bastante para isso. Vamos trabalhar também para que tenhamos uma saúde de qualidade. São gastos milhões com as OSs (Organizações Sociais de Saúde), e vamos fiscalizá-las. Se o Estado não tem condições para fiscalizar, dê a quem possa administrar de forma íntegra e correta para que o povo seja bem atendido. Existem ONGs que estão extrapolando e quarteirizando seus serviços. Temos visto em vários hospitais que faltam pessoas para trabalhar, por falta de mão de obra. Tem hospital com o andar inteiro fechado por falta de gente. Não tem médico, não tem enfermeiro, não tem técnico de enfermagem. Isso é um absurdo, precisamos fiscalizar isso junto aos deputados da Comissão de Saúde.
Inspiração e referências
Em primeiro lugar, a minha referência são os meus pais. E a minha inspiração vem da palavra de Deus, com o respeito ao próximo, estender a mão, isso tudo vem da nossa fé. Se desde pequenos temos um exemplo dentro de casa, consequentemente você vai seguir aquilo. Sempre os meus pais me mostraram a palavra de Deus. E o que Deus espera de nós? Não importa a religião, importa que precisamos estender a nossa mão e fazer com os outros o que gostaríamos que fizessem por nós. Isso é fundamental para uma vida plena e satisfatória e uma consciência tranquila.
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