Frente parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos é relançada na Alesp


06/06/2019 13:15 | Saúde | Karina Freitas - Fotos: Carol Jacob

Compartilhar:

Edson Rogatti, Cauê Macris, Itamar Borges e Adalberto Freitas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg235400.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cauê Macris e Itamar Borges<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2019/fg235401.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Parlamentares, entidades e provedores de hospitais filantrópicos se reuniram na quarta-feira (5/6), para discutirem projetos na área da saúde, durante o relançamento da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, que tem o deputado Itamar Borges (MDB) como coordenador.

Itamar Borges considerou a oportunidade muito importante para a discussão de novos projetos e também dos que estão em andamento. "Tivemos uma oportunidade de falar sobre o que já é feito e sobre os pleitos que estamos encaminhando junto ao governo do estado e também à Câmara dos Deputados".

Segundo o diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti, as santas casas de São Paulo estão melhores que as outras do país por causa de programas como "Santas Casas Sustentáveis", que aporta recursos financeiros para as instituições, mas em outros lugares a situação é diferente. "A situação das santas casas é muito difícil no país todo, mas aqui em São Paulo muitas santas casas ainda têm o privilégio de ter o programa Sustentáveis, que aporta recursos financeiros. Por esse motivo se encontram situação diferente dos outros estados, apesar de as pequenas santas casas estarem fora dos projetos. Estamos pedindo ao governador que inclua o máximo possível das santas casas aonde possam receber (recursos)", comentou.

Atendimento de relevância

Somente em São Paulo, as santas casas são responsáveis por 60% de todos os transplantes, são 400 hospitais, 180 mil colaboradores, 21 mil médicos e mais 12 mil enfermeiros, como afirmou o diretor geral da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Carlos Augusto Meinberg. "Somos uma instituição que faz, por ano, quase quatro milhões de procedimentos, de atendimento a saúde. Nós fazemos no ambulatório de Santa Cecília, o atendimento de 45 mil pessoas por mês. Atendemos no nosso pronto-socorro cerca de 20 mil pessoas por mês, temos um corpo de funcionários de oito mil pessoas. Nós fazemos mais de 50% de atendimento a saúde do Brasil inteiro".

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Cauê Macris, esteve presente no evento e enfatizou a importância da frente parlamentar e da parceria com as santas casas. "A Assembleia Legislativa é a segunda casa das santas casas e dos hospitais filantrópicos, que podem ter aqui o seu ponto de apoio no diálogo com os parlamentares regionais, da capital e dos grandes centros, o trabalho de busca por recurso e investimentos. Surgiu aqui a proposta do deputado Itamar junto com o deputado Caruso que levarão para a frente parlamentar a possibilidade do orçamento impositivo, onde 50% são da saúde, e uma parcela passa a ser destinado às santas casas e aos hospitais filantrópicos", afirmou o Macris.

alesp