O Partido Republicano Brasileiro (PRB) mudou de nome, agora se chama Republi­canos. A mudança foi homologada pelo TSE em 15/8/2019, mas a decisão foi tomada em 7/5/2019, na Convenção Nacional do PRB, quando aprovamos não só a mudança do no­me da sigla, mas também alterações no es­ta­tuto e novos manifesto e programa. A re­for­mu­lação do partido foi completa, reforçan­do

a posição como uma sigla conservadora

nos costumes e liberal na economia.

O presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, comentou recentemente sobre a mudança e disse que é uma manutenção de postura "republicana, ética, uma postura ímpar e zelosa com a coisa pública, com o erário público e com o bem público".

Esse é um novo tempo para a legenda. Em maio, inauguramos também as novas instalações do Republicanos em Brasília, um prédio moderno, com quase 6 mil m², onde funcionam agora as novas sedes do Dire­tório Nacional, da Fundação Republi­ca­na Brasileira (FRB) e da Faculdade Republicana - a primeira instituição de ensino superior brasileira ligada a um partido. A faculdade oferece cursos de graduação e pós-gradua­ção e foi criada com o intuito de contribuir com o desenvolvimento da democracia por meio da capacitação e formação de assessores, políticos, gestores públicos, jornalistas, organizações sociais ou profissionais de relações governamentais.

A faculdade é um marco na história do partido, mas a instituição é fruto do desejo que norteou a criação da legenda em 2005: o sonho de mudar a situação política do país. O Republicanos tem mesmo mudado o jeito de fazer política, e desde a sua fundação, em 25/8/2005, o partido tem também demonstrado força política nas urnas. Em sua primeira participação, em 2006, a legenda elegeu um deputado federal e três estaduais, e a partir de então cresceu em todas as eleições que disputou. Em 2018, ainda como PRB, elegemos 30 deputados federais, 42 deputados estaduais e um senador, além de um vice-governador.

A legenda não cresceu apenas em número de eleitos, mas foi a única que teve uma evolução no número de filiados entre os partidos com até 20 anos de fundação, o Republicanos alcançou mais de 18 mil novos membros apenas em 2018. Desde a sua criação, chegou a postos importantes. Hoje, além de compor o Legislativo e o Executivo em diversos Estados, o partido chegou à vice-presidência da Câmara dos Deputados e da Alesp.

Tenho muito orgulho de ter feito parte dessa história, acompanhei a criação e o crescimento do partido. O Republicanos começou como Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2003, quando mais de 450 mil eleitores brasileiros manifestaram apoio à criação da legenda e, em 2005, o TSE deferiu, por unanimidade, o registro definitivo do PMR. Ainda em 2005, o então vice-presidente da República e ministro da Defesa, o saudoso José Alencar, filiou-se ao partido. Na ocasião, antecipou o que seria o Republicanos ao afirmar que a legenda ainda seria grande em "um futuro próximo". Em 25/10/2005, ao evoluir para um novo conceito político, com ênfase nos princípios do desenvolvimento da República, o PMR alterou a sua denominação para Partido Republicano Brasileiro (PRB). Agora, após 14 anos de sua criação, continua lutando pela boa política, aquela que busca a manutenção de uma democracia equilibrada, longe dos extremos e preocupada com o bem comum. Parabéns, Republicanos!

*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo Republicanos e 1º vice-presidente da Alesp.