Políticas públicas de cultura são discutidas na Alesp


08/10/2019 15:48 | Encontro | Maurícia Figueira - Fotos: Marco Antonio Cardelino

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A Frente Parlamentar em Defesa da Cultura realizou na manhã desta terça-feira (8/10) um painel interativo para discutir o papel do parlamento na construção de políticas públicas de cultura.

Jesus dos Santos, membro da Bancada Ativista (PSOL), trouxe exemplos de lugares nos quais um aumento de investimentos na área da cultura refletiu em diminuição dos índices de risco social. "Na cidade de Bogotá, o orçamento saiu de 0,6% para 5% do orçamento total. Nos últimos 15 anos isso tem apresentado uma redução drástica nos índices de vulnerabilidade e risco social. Seria um ótimo exemplo para o Estado de São Paulo, onde os índices de vulnerabilidade aumentam, a letalidade da Polícia Militar cresce de forma exacerbada", destacou.

Um dos objetivos do evento foi analisar novas formas de investimento em cultura. Binho Riani, gestor público da Fundação Cultural de Jacareí, falou sobre o uso de emendas parlamentares. "Mas por que não ousar e construir outras leis de cultura que dinamizem os recursos, que pensem em outras linhas de financiamento para alcançar mais cidades?", questionou Riani.

O papel dos conselhos culturais foi trazido por Neri Silvestre, do Conselho de Políticas Culturais de Santo André. "Queremos mostrar para as pessoas que existe a possibilidade do debate e o compartilhamento da gestão. Os conselhos de políticas culturais são importantes. Queremos que as pessoas entendam a participação da população na cultura".

Fernanda Azevedo, assessora do gabinete da Isa Penna (PSOL), analisou o papel social da cultura. "As expressões artísticas nascem junto com a linguagem. Elas são constituintes da nossa formação social. Se a importância da cultura, das expressões artísticas, da produção, da fruição da cultura não é levada em consideração, não é por acaso, mas é um projeto político". Para ela, a cultura abre o caminho para o pensamento crítico: "A cultura tem um fator de consciência e de possibilidade de transformação social muito latente".

Para Jesus dos Santos, o momento é ideal para realizar esse evento. "Agora que está sendo feita a discussão do Orçamento, talvez tenhamos condições de ter um avanço no Orçamento de 2020 para que essa política exista e cumpra a função que tem, de democratizar o acesso às artes e, ao mesmo tempo, possibilitar outros caminhos", afirmou.


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